quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Encadernação



Já tive oportunidade de me inscrever em duas oficinas de encadernação, uma do ENEART 2013, na UFES e outra do site Eduk. Intempéries não me permitiram comparecer a nenhuma. Ah, e também me frustrei tentado fazer com a ajuda do Youtube. 

Mas nem tudo estava perdido! Depois de umas dicas com uma veterana do meu curso, tentei mais uma vez e finalmente consegui! - Obrigada Ana Paula.

A capa foi feita com o aproveitamento do encarte da Andarella, folha de papel A4 cortada em 4 partes (cortei com guilhotina), cola, tesoura, linha e agulha.

Os coraçõezinhos fofos ilustrei com aquarela e fizeram parte de um móbile que hoje nem existe mais. 


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A Escada Inexplicável

Nunca paro para assistir aos anúncios do Youtube. Mas inusitadamente, dessa vez, assisti e fui até o final. Algumas propagandas são dignas de serem assistidas.

O vídeo faz parte da série #issomudaomundo do Banco Itaú. E dessa vez foi trazido o tema "A Escada Inexplicável", que é obra da artista plástica Regina Silveira e foi exposta na 30 x Bienal de São Paulo. Várias crianças foram convidadas a analisar e interpretar àquela imagem. E como esperado, vindo de crianças, as explicações foram cheias de criatividade e fantasias. 



Como é bom imaginar e inventar! Quem não sorri ouvindo essas crianças?
No final, uma frase-chave: "Inspirar novos olhares com a arte".

Muito fofo.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Fita adesiva na cidade!

O nome é Aakash Nihalani, de Nova York, e é ele quem sabe - muito bem, como usar fita adesiva nas ruas da cidade. Ele costuma fazer intervenções urbanas com fitas adesivas fluorecentes brincando com perspectivas e formas geométricas. Assim, elementos comuns dão parecem ter dimensões bem diferentes do que realmente tem. Ilusão de ótica. 
“Meu trabalho é criado na reação ao que prontamente encontramos em nossas vidas – Calçadas, portas, construções e tijolos. Eu só estou ligando os pontos de uma forma diferente para criar minha própria imagem”, disse ele. 

O site dele é muito legal! Olha aqui.


Algumas formas que interagem um pouco mais com as pessoas, como a imagem abaixo, são feitas com a fita adesiva colada em papelão.

Lambe-Lambe

Meu primeiro período da faculdade foi iniciado com o SIAU - Semana de Integração da Arquitetura e Urbanismo. A semana tem sido bem dinâmica.
Hoje é o terceiro dia e foram propostas várias oficinas, entre elas a de Lambe-Lambe, que até então eu não fazia ideia do que se tratava. Sinceramente, não sei como o nome criativo dessa técnica surgiu. O máximo "chute" que consigo dar é que pode ser por conta do pincel com cola que "lambe" o papel (rsrs).

O Lambe-Lambe é facilmente encontrado em grandes centros urbanos. Assim como o grafite e o stencil, a rua
também serve como galeria para expressar esse mecanismo artístico. É um trabalho voltado para uma experiência estética que procura produzir novas maneiras de perceber o cenário urbano e criar relações afetivas com a cidade que não a da objetividade funcional que aplaca o dia-a-dia. Traz uma forma de comunicar, criticar, expor gostos, pensamentos ideológicos, políticos ou sociais. É uma forma de intervenção urbana. 

É feito de colagem (a mesma técnica de Outdoor e cartazes de anúncios de shows). Normalmente são colados com cola de polvilho ou farinha devido a seu custo reduzido - semelhante àquela dos correios - e há vários sites que fornecem a receita. Independente do conteúdo, o papel pode trazê-lo impresso ou manual.


Foto: William Yan
                                                                                                                                                                  Swoon
Que tal utilizá-lo na decoração?
Cenário do Base Aliada - GNT

Olha que bacana esta maneira de preparar o "lambe" manualmente, usando o estêncil em papel de jornal:.


Agora um vídeo que mostra um pouquinho desse universo dos Lambe-lambes em SP.



Uma curiosidade para finalizar...

Outro fato interessante sobre o lambe-lambe é que também é o nome daquelas antigas máquinas fotográficas - mini câmara escura, em que se faz todo processo de registro  e revelação numa caixa preta onde não entra luz, com lente - que ficavam, geralmente em parques, como o Parque Moscoso, em Vitória, onde passei minha infância. Fiquei sabendo disso depois de uma conversa com a minha avó. 

E tem até samba-enredo sobre isso!


OK, admito que nem eu esperava que esse post terminaria em samba! kkkkk